Quinta-feira, 29 de Julho De 2010

Péssima dona

Eu Cloudy, me confesso! Sou uma péssima dona! Nesta altura do campeonato livrar-me-ia de boa vontade dos meus gatos que resolveram dar-me mais ainda que fazer desde que o miudo nasceu. Desanimei, esmoreci, sinto-me cansada até para lhes fazer uns miminhos apesar de estar mais que comprovado que ajuda a libertar o stress. Não me livro para evitar problemas de consciência que eu sei que viriam mais tarde e além disso o rapaz já reparou que existem gatos em casa e que eles até são muito giros. Mas enerva-me a casa cheia de pêlos, as roupas cheias de pêlos, o urinar fora do sítio que um dos gatos desenvolveu (e não, não é infecção urinária), o tropeçar neles sempre que dou um passo, principalmente com o miúdo ao colo, o que faz com que eu não enxergue quando se resolvem colocar bem à frente dos meus pés .

Sou uma péssima dona, estou uma péssima dona. Nesta altura digo (mais uma vez) que devia ter dado ouvidos à minha mãezinha e não tinha animais em casa. Já me consolava com os que atendo nas consultas! E mais, quando adoecem mal consigo tratar deles sem ajuda, porque o caos que reina à minha volta não me deixa ter tempo para eles...

Não digam a ninguém que sou veterinária, ok?

publicado por cloudy às 18:01
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Jet-set no Verão

Intriga-me esta vida do "social", do cor-de-rosa de capas de revista e do brilhantismo do jet-set nas festas. Faz-nos pensar se o facto de ser actor/modelo/cantor, etc. dá direito a um voucher (o que eu gosto desta palavra, é chique, elegante) de férias nas caraíbas, desportos radicais, entradas em todas as festas do momento patrocinadas por esta ou aquela empresa! E mais, em grupinhos, tal como mostram cá para fora, porque este tipo de coisas é giro é com a companhia uns dos outros!

Não sei até que ponto estas carreiras são bem pagas (para uns certamente melhores que para outros), mas certamente que estão mais bem cotados que a carreira de veterinária, porque talvez até tivessem dinheiro para pagar umas fériazitas aqui e ali, mas que aborrecimento, há sempre algum patrocínio ou financiamento vindo de algum lado! E deve ser tão chato ter que aproveitá-los e depois mostar ao mundo com o melhor "sorriso pepsodente" de quem está sempre de bem com a vida.... Oh, vida ingrata!

publicado por cloudy às 16:30
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Segunda-feira, 26 de Julho De 2010

Dia dos avós

Se este dia se perdia no longíquo das minhas memórias, pois só me lembrava dele existir quando estava na infantil quando fazia manualmente lembranças para os meus avós que estavam "longe, lá no Porto", eis que ressurge dos mortos! Parece-me a mim que com tanto dia disto e daquilo, pouca importância se tem dado aos avós hoje em dia! Pois, realmente já não tenho os meus, mas guardo deles as melhores recordações. Mas, não tendo os meus a quem prestar homenagem, presto a uma avó muito especial... a minha mãe! Aquela que correu para o hospital para ver o seguimento da sua vida. A que amparou a filha quando esta não tinha forças físicas nem psicológicas para tão grande novidade na sua vida, a que se mantém contactável para qualquer emergência, a que toma de bom grado o lugar da mãe quando esta precisa de se ausentar, tomando conta do neto com todo o enlevo como se fosse o seu próprio filho.  Dizem que as avós têm mais paciência que as mães... eu concordo! Ela tem a calma que me falta por vezes (como em qualquer mãe ansiosa de primeira viagem), o amor em sobejo para os dois... é o meu (nosso) porto de abrigo.

 

Parece-me que a nossa sociedade desapegou-se dos idosos (tantos deles avós), emprole de uma vida activa de trabalho, não deixando tempo para olhar por eles, assim como pelos nossos filhos. Não nos esqueçamos deles, das suas histórias, da sua História, dos seus ensinamentos, do amor que nos dedicaram um dia. Amor esse que esperam de nós até ao fim dos seus dias. Também eles querem ter em nós um porto de abrigo!

publicado por cloudy às 16:35
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Revisão

Não estou a falar da revisão do carro, que por este ano está feita, nem da revisão à despensa que sou mulher de ir comprando consoante a necessidade, sem acumular muito a despensa  e até de deixar o frigorífico semi-vazio!

Estou a precisar da revisão a moi-meme!

Atão pró que m'havia de dar?!  Não é que me ando a acagaçar toda de vir por aí a conduzir pela auto-estrada? Eu, que já tenho quase dez anos de condução em cima, sem grandes acidentes de percurso? Ora bolas! As rectas em descidas e as curvas fazem-me parecer que estou a descer a montanha-russa, com vontade de travar a toda a hora. A figurinha que fiz em determinado trajecto da A4! O pior é que começo a exagerar no travão e quem não deve achar piadinha nenhuma (óbvio) é a malta que vem na "cadeira" de trás que quer seguir no "carrossel" normalmente...

Isso e as tonturas que ando a sentir com alguma regularidade... e  não, não é do whisky nem de qualquer outro digestivo com teor de álcool acima do razoável, até porque sou mais a atirar para a água fresca e sumos de fruta.

Será que fiquei mais medricas com a vinda do cachopo? Ou são os meus neurónios a entrar em curto-circuito?

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publicado por cloudy às 15:31
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Sábado, 24 de Julho De 2010

Qual o contrasenso aqui?!

Eu sei, eu sei que estou a tentar ao máximo não fazer qualquer tipo de comentários às consultas daqui ... Mas alguém me sabe explicar a "Urgência de fazer uma eutanásia a uma cão, antes que se apague?!" E com um jeitinho ainda me dizem como o devo fazer! Conclusão, antes de dar como resposta: "Leve o cão e mate-o você!"convidei sua (dela) senhoria a sair da sala antes que eu me enervasse de vez!

publicado por cloudy às 16:58
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Quem se lembra disto?

Parem lá de lavar a louça, de ralhar com o cão e o gato e não mandem já os miudos para a cama... pelo contrário, chamem-nos a correr para assistir aos momentos áureos dos anos 80. Aqueles que me (nos) faziam saltar a correr para a frente da televisão (para além da Samantha Fox, não é gato?). Momentos em que a palavra inocência ainda fazia sentido, os desenhos animados não tinham cabelo espetado nem "kabazavam" uns com os outro como agora.
Ora mostrem lá à canalhada coisas verdadeiramente bonitas!
publicado por cloudy às 15:48
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Sexta-feira, 23 de Julho De 2010

Querem empregar quem?!

Independentemente da Crise (tão falada, criticada, culpada até à exaustão), a verdade é que já antes do nosso amigo Sócrates se instalar lá no poleiro as coisas não estavam própriamente fáceis (eu sei, eu sei que vão de mal a pior). Senão vejamos quais os traços normalmente requeridos: - Boa apresentação! Não quer dizer que alguém mais anafado, com um penteado em desalinho ou sem grandes critérios de moda não possa conseguir o lugar. Mas se tiver um palminho de cara melhor. - Ser Jovem! Este era um requisito importante em supermercados onde trabalhei. Pessoas de 30 ou 40 anos existiam, claro, mas era poruqe já estavam na empresa há muito tempo. Não ter grande experiência não parecia ser grande problema, porque lá era dada formação. - De preferência não ter grandes compromissos. Se não houver filhos ainda melhor. Ainda agora li numa revista que ser mãe deveria valer pontos na altura da procura de emprego, uma vez que elas estão mais preparadas para resolver um monte de situações em que muitas "meninas inexperientes" andariam "às aranhas" para se safar... E não pensem que na Veterinária a coisa anda melhor. Experimentem colocar no Google "Empregos em Veterinária" ou andar mesmo a bater de porta em porta, que vão ter como resposta: "Procuramos estágios profissionais" (fica mais barato ao patrão), que normalmente se referem a situações de primeiro emprego. Isto significa que com o avançar dos anos a minha experiência não conta. Estou a ficar velha, a apresentação já não é a dos 20 anos, sou mãe... Ou seja, quanto mais o tempo passa e mais experiência tenho, mais pontos perco! É a vida!
publicado por cloudy às 17:56
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Quinta-feira, 22 de Julho De 2010

Dona de casa à beira de um colapso

Correndo o risco de estar a colocar a minha cabeça a prémio, por parte da ala masculina, vou colocar aqui as minhas reivindicações (ou reclamações). Eu sei que tem sido estabelecido, quase desde os tempo da pré-história, que o serviço da casa é da mulher e o de fora de casa é do homem. O homem garantia o sustento da casa enquanto a mulher cuidava para que tudo estivesse nas devidas condições de subsistência para eles e para os filhos... Mas p'lamor da Santinha... Estamos em pleno século XXI , a mulher já trabalha fora de casa há uma catrefada de anos porque um só salário não dá para tudo, tem que voltar para casa e fazer todo o serviço enquanto a outra parte se encosta só à parte do lazer (seja ela qual fôr). Eu já discuti estes assuntos noutras vezes, mas para além de estar numa fase mais sensível a tentar conciliar casa, trabalho, filho, marido (como qualquer mulher comum), tenho ouvido ainda tanta queixa de outras mulheres (muitas outras mulheres, de qualquer idade) exactamente sobre o mesmo assunto... Será assim tão difícil à parte masculina acompanhar o serviço doméstico? E não, só um "lavar a louça" de vez em quando ou o "ir pôr o lixo à porta" não chega... O trabalho acumula sim, quando não é feito! A roupa não sabe o caminho para o cesto se ninguém a for lá colocar, o pó não faz as malas para ir de férias como já vi num qualquer anúncio televisivo, a casa de banho não possui (quer dizer, pelo menos a minha, mas agora as coisas estão tão evoluídas) uns botões de cleaning automatic em que é só apertar e fica tudo impecável! Por quanto mais tempo teremos de andar nesta luta diária de divisões de tarefas mal conseguidas?! Não seria mais fácil em casa cada um fazer a sua parte e ter mais tempo de qualidade entre todos?

Para os homens que não se integram neste tipo de situações as minhas desculpas, eu sei que os há e tenho pena que (ainda) não sirvam de exemplo para a outra parte que ainda nem sequer se interessou em descodificar em que consiste realmente uma máquina de lavar ou um cesto de roupa suja.

Para os que possam aproveitar alguma coisa deste post, ainda bem ... não terei remoído em vão! Para os que não tiverem gostado, paciência. Joguem no caixote do lixo se souberem onde ele está. Se não souberem, perguntem à vossa mulher, que ela sabe!

Hoje estou assim: uma língua de trapo!

publicado por cloudy às 16:29
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Terça-feira, 20 de Julho De 2010

Educação

Já muitas vezes disse aqui à minha colega Cherrie: " Um dia ainda vou morder a lingua!"... de cada vez que criticava certos comportamentos de crianças com algum déficit na parte do bom comportamento ou excesso de energia mal distribuída! Sempre tive uma ideia muito "rígida" (sem ser inflexível) relativamente à educação de crianças.De tal forma que participei na do meu irmão, visto a grande diferença de idades. Mal ou bem, a minha mãe chamava-me de sargento (o que não dá uma ideia muito abonatória de moi meme), mas se mesmo assim o meu irmão me adora por algum motivo deve ser. Ora vejamos: Se a ideia é incutirmos o que é certo ou errado, o que eles podem ou não fazer (ou fazer dentro de determinadas regras) porque havemos de recorrer a subterfúgios para escaparmos às mesmas e assim dar armas aos "pequenos príncipes" para que possam fugir a todas as normas que consideramos correctas. Se dizemos : ali não se mexe e deixamos mexer sem qualquer reprimenda como hão-de entender a ordem dada? Se não queremos que comam doces a torto e a direito porque enchemos deles a nossa casa, bem ao alcance das maõzitas ávidas por agarrá-los? Em criança levei a minha sapatada no rabo e lá por isso os meus pais não me espancavam com porrada nem isso era considerado "maus tratos". Aliás, só os olhos do meu pai muitas vezes chegavam para incutir respeito. Ensinavam-nos a ser educados com os outros, a dizer Bom dia ou Obrigado, mesmo que a nossa vergonha nos fizesse andar com a cara espetada para o chão (envergonhado não quer dizer malcriado). O passarmos na escola não queria obrigatóriamente dizer prenda no final do ano, queria dizer que cumprimos a nossa obrigação e o agrado era feito quando o pai pudesse/quizesse. Agora o agrado é feito mesmo como forma de "presentear" o mau comportamento (mesmo que não seja essa a intenção). Sinto-me revoltada por ver que os pais não chamam a atenção dos filhos quando estes fazem alguma coisa mal, porque se encontram em público e não querem "passar vergonhas" ou "para não se chatearem". E muitas vezes em casa deixam passar o mal feito e "na escola que os ensinem". Demitirmo-nos de ser pais não devia ser opção. O carinho e o amor muitas vezes é dado também com um "Não". Os briquedos e doces não substituem a presença dos pais. O meu filho tem 5 meses, tenho ainda muito para aprender também e espero conseguir colocar em práctica as minhas ideias, os meus valores. E tenho a certeza que ele sorri mais abertamente com a minha atenção do que com qualquer "coisa nova" que lhe estenda à frente! Posso ser "rígida" mas não quero ser incoerente!

publicado por cloudy às 16:29
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Segunda-feira, 19 de Julho De 2010

Le toillet

 

Estou (estava?) com um problema de gatos... ou melhor... de urina de gatos! Não é que os pilantras resolveram começar a urinar for do sítio? Claro que a minha ideia foi logo descartar algum problema, como uma infecção urinária que justificasse o mau hábito... mas pelos vistos não era nada fisiológico, nem própriamente marcação de território (estão castrados desde cedo) mas sim um distúrbio qualquer de eliminação de urina.

Seguindo os conselhos de uma colega mais especializada em comportamento animal lá fiz uma alteraçãono seu pequeno território e, desta feita, a malta peluda tem direito a duas casa de banho (veja-se que eu e o marido só temos UMA), lugar diferente de refeições e quarto de dormir à parte, quando antes concentrava tudo isso numa área bem mais restrita. Só que suas excelências acharam que a remodelação do segundo WC não foi feita à sua medida. Claro, eu não sou decoradora de interiores! Vai daí eles acharam que faltava o tapete na casa de banho e resolveram o assunto levando a manta de dormir lá para dentro!

Estou guardada para cada uma... 

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publicado por cloudy às 15:57
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