Terça-feira, 31 de Agosto De 2010

E é assim...

... Por aqui me despeço do canto de onde sempre escrevi. Qualquer post adicionado a este blog será feito de outro local que não este. Não sei o que vou encontrar. É um misto de alegria e saudosismo, pois não sei como vão ser os meus dias de trabalho sem o Top cat, a Ermelinda, a Zeza e claro, a Cherrie. Vou sentir falta de todos eles apesar de tudo, sabendo embora que a Cherrie estará sempre por perto.

Estarei mais perto de casa, do filhote e do marido, mas esta era uma segunda familia, talvez até com quem passasse mais horas diárias e claro que se estabelecem vinculos.

Mas... há o comboio para cá vir mais vezes (ou de novo a voiture, quem sabe)!

publicado por cloudy às 15:19
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Medos e angústias

Correndo o risco de estar aqui a dizer uma qualquer heresia, o facto de não me deslocar como antes de automóvel é semelhante (ou comparo) a ter ficado sem uma parte do meu corpo...uma perna por exemplo. É aqui que consta a heresia, porque há infelizmente quem não a(s) tenha realmente por um ou outro motivo  e, mal por mal, eu tenho a vida bem mais facilitada do que que não a(s) tem.

Quero com isto dizer que tenho mais dificuldade em me deslocar, sinto-me mais presa, incapaz de resolver a minha vida profissional com a mesma facilidade de antes. Antes sentia o carro como um prolongamento do meu corpo. Agora parece-me um "corpo estranho" que vou tentando dominar. E tudo me faz voltar aos primeiros dias de condução: a ansiedade, o nervosismo, a revisão mental do percurso com a escolha de caminhos mais cómodos, que há dois meses atrás faria completamente à vontade...

Tudo isto é muito estranho. Nem toda a gente percebe o que acontece nestas situações, podendo mesmo pensar que se trata de uma esquisitice do género: "agora tem a mania que..."

De qualquer foma, tinhosa como sou, vou tentando sempre! Se hoje não me apetece ir por ali, pode ser que amanhã apeteça.  Se agora consegui fazer este caminho, vou treiná-lo ainda mais. Até chegar novamente ao meu "bicho papão": A auto-estrada!

Pessoal, preparem-se! A Cloudy ainda volta às estradas de Portugal outra vez!

publicado por cloudy às 15:11
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Quinta-feira, 26 de Agosto De 2010

Evasão

Duas vezes por dia entro num mundo completamente diferente, qual "jardim encantado" ou "Cloudy no País das Maravilhas". Não que surjam factos extraordinários, embora por vezes surjam alguns chapeleiros loucos pelo caminho. Como se consegue tamanha proeza? Fácil! Esqueçam a carripana em casa e aventurem-se pelo caminho de ferro, nem que isso implique fazer transbordo para outro comboio.  Claro que no meu caso eu vi-me "obrigada" a esquecer a carripana, o que me implica um maior gasto de tempo... mas, guess what... Já estou no final do terceiro livro que tinha em atraso, o que quer dizer que o passe de comboio me tem levado ultimamente até lá para as bandas do Médio Oriente. Tenho uma noção muito mais abrangente no que diz respeito à cultura e geografia da India e Paquistão. Para além disso vê-se muita gente diferente no comboio, de várias nacionalidades... muitas envoltas em toalhas e cheiro a areia, mar e bronzeador... apanham-se muitas conversas pelo meio, seja acerca da reles da vizinha do lado, do pai que mal liga ao filho... ou tentam meter conversa directamente comigo, indiferentes aos meus óculos apontados para o livro aberto que tenho nas mãos.

Pasmem-se: Já sei dar informações sobre horários, bilhetes e linhas em que se apanha o combio para X lado...

Para além de que é menos um carro a poluir o ambiente!

Bem, mas entretanto, acho que antes de entrar no novo emprego, ainda consigo dar um pulinho até à Argentina. A "viagem" pelo Paquistão e a Indía cheira-me que termina hoje...

publicado por cloudy às 15:39
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Sexta-feira, 20 de Agosto De 2010

Mais um?!

- "Então para quando um irmãozinho para o Gui?", perguntava-me com o ar mais descontraído deste mundo a enfermeira enquanto preparava a vacina para o rapaz.

- "Não para já certamente. Ainda é muito cedo!", dou eu como resposta quando ainda nem sei se equaciono um segundo filho.

- "Não deixe ficar para muito tarde, olhe que depois ele sente mais!"

 

 

Realmente constato algo que já sabia de antemão.... todos têm opiniões, principalmente na vida dos outros. Já ouvi de tudo, desde o "Não tenhas mais filhos porque a vida está má", "Deixa passar uns aninhos para o Gui ser mais crescido e conseguires recomeçar de novo e preocupas-te só com as fraldas de um", "Não deixes passar muito tempo que o Gui sente mais os ciúmes e assim como assim estás habituada ao ritmo"...

Pois lamento dizer que, mais tarde, a minha consciência me dirá ou não o que fazer. Posso dizer que estou bem de vida ou não para isso, que até me apetece (ou não) passar por tudo mais uma vez, que se calhar quero curtir só este filho ou curtir outro quando este já for mais velho.... Independentemente do que as pessoas possam dizer será sempre uma decisão minha (nossa), tomada não tendo em consideração as convenções dos outros.

A propósito disso encontrei um texto interessante do Dr. Mário Cordeiro. Como não deixam fazer copy/paste aqui fica o link igualmente copiado:

 

http://www.paisefilhos.pt/index.php/opiniao/mario-cordeiro/2575-vamos-ter-um-bebe

 

publicado por cloudy às 14:34
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Quinta-feira, 19 de Agosto De 2010

Vida nova

Bem sei que retrospectivas se fazem no final do ano, mas ainda vamos em Agosto e já o que aconteceu!

O Papa veio a Portugal, o Benfica foi campeão,  um vulcão entrou em erupção na Islândia, o nosso país aperta ainda mais o cinto com o aumentos dos impostos e os cortes salariais, eu sempre tive o planeado filho e lá vou (após estes anos todos) voltar a trabalhar perto de casa. Esta seria talvez a menos provável de acontecer no meio disto tudo... de tal forma que eu própria ainda me sinto abananada. Contente é certo porque vou beneficiar em poupança de tempo em viagens (e talvez ganhar em qualidade de vida - quer dizer, para já não propriamente monetária), embora com alguma saudade daquilo que deixo!

Como se costuma dizer, ano novo vida nova! E as novidades ainda não pararam de chegar.... mesmo estando em Agosto!

 

publicado por cloudy às 18:52
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Quarta-feira, 18 de Agosto De 2010

Pequeno Mundo

Da pequenez do meu mundo existe um sol

radioso e brilhante que me aquece....

 

Nesse mundo (tão pequeno) existe um caminho,

maravilhosamente ladeado por flores, para descobrir!

 

Esse maravilhoso caminho é desbravado por pequenos olhos,

seguro por pequenas mãos ávidas e imprecisas mas desejosas do saber!

 

E ouvem-se chilreios que alegram a pequenez desse mundo,

quais pássaros aventurando-se entre o ninho e a exploração

de tudo o que em redor existe!

 

E aos poucos se descobre que o pequeno mundo é (afinal) imenso!

Transborda de um amor, de uma energia, capaz de o manter em movimento,

numa rotação e translação perfeitas...

 

E tudo se resume ... em ti!

 

 

(Ao meu pequeno filho!)

 

 

P.S..Quando abre a Fábrica, mesmo?!

 

 

 

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publicado por cloudy às 18:24
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Quinta-feira, 29 de Julho De 2010

Péssima dona

Eu Cloudy, me confesso! Sou uma péssima dona! Nesta altura do campeonato livrar-me-ia de boa vontade dos meus gatos que resolveram dar-me mais ainda que fazer desde que o miudo nasceu. Desanimei, esmoreci, sinto-me cansada até para lhes fazer uns miminhos apesar de estar mais que comprovado que ajuda a libertar o stress. Não me livro para evitar problemas de consciência que eu sei que viriam mais tarde e além disso o rapaz já reparou que existem gatos em casa e que eles até são muito giros. Mas enerva-me a casa cheia de pêlos, as roupas cheias de pêlos, o urinar fora do sítio que um dos gatos desenvolveu (e não, não é infecção urinária), o tropeçar neles sempre que dou um passo, principalmente com o miúdo ao colo, o que faz com que eu não enxergue quando se resolvem colocar bem à frente dos meus pés .

Sou uma péssima dona, estou uma péssima dona. Nesta altura digo (mais uma vez) que devia ter dado ouvidos à minha mãezinha e não tinha animais em casa. Já me consolava com os que atendo nas consultas! E mais, quando adoecem mal consigo tratar deles sem ajuda, porque o caos que reina à minha volta não me deixa ter tempo para eles...

Não digam a ninguém que sou veterinária, ok?

publicado por cloudy às 18:01
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Jet-set no Verão

Intriga-me esta vida do "social", do cor-de-rosa de capas de revista e do brilhantismo do jet-set nas festas. Faz-nos pensar se o facto de ser actor/modelo/cantor, etc. dá direito a um voucher (o que eu gosto desta palavra, é chique, elegante) de férias nas caraíbas, desportos radicais, entradas em todas as festas do momento patrocinadas por esta ou aquela empresa! E mais, em grupinhos, tal como mostram cá para fora, porque este tipo de coisas é giro é com a companhia uns dos outros!

Não sei até que ponto estas carreiras são bem pagas (para uns certamente melhores que para outros), mas certamente que estão mais bem cotados que a carreira de veterinária, porque talvez até tivessem dinheiro para pagar umas fériazitas aqui e ali, mas que aborrecimento, há sempre algum patrocínio ou financiamento vindo de algum lado! E deve ser tão chato ter que aproveitá-los e depois mostar ao mundo com o melhor "sorriso pepsodente" de quem está sempre de bem com a vida.... Oh, vida ingrata!

publicado por cloudy às 16:30
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Segunda-feira, 26 de Julho De 2010

Dia dos avós

Se este dia se perdia no longíquo das minhas memórias, pois só me lembrava dele existir quando estava na infantil quando fazia manualmente lembranças para os meus avós que estavam "longe, lá no Porto", eis que ressurge dos mortos! Parece-me a mim que com tanto dia disto e daquilo, pouca importância se tem dado aos avós hoje em dia! Pois, realmente já não tenho os meus, mas guardo deles as melhores recordações. Mas, não tendo os meus a quem prestar homenagem, presto a uma avó muito especial... a minha mãe! Aquela que correu para o hospital para ver o seguimento da sua vida. A que amparou a filha quando esta não tinha forças físicas nem psicológicas para tão grande novidade na sua vida, a que se mantém contactável para qualquer emergência, a que toma de bom grado o lugar da mãe quando esta precisa de se ausentar, tomando conta do neto com todo o enlevo como se fosse o seu próprio filho.  Dizem que as avós têm mais paciência que as mães... eu concordo! Ela tem a calma que me falta por vezes (como em qualquer mãe ansiosa de primeira viagem), o amor em sobejo para os dois... é o meu (nosso) porto de abrigo.

 

Parece-me que a nossa sociedade desapegou-se dos idosos (tantos deles avós), emprole de uma vida activa de trabalho, não deixando tempo para olhar por eles, assim como pelos nossos filhos. Não nos esqueçamos deles, das suas histórias, da sua História, dos seus ensinamentos, do amor que nos dedicaram um dia. Amor esse que esperam de nós até ao fim dos seus dias. Também eles querem ter em nós um porto de abrigo!

publicado por cloudy às 16:35
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Revisão

Não estou a falar da revisão do carro, que por este ano está feita, nem da revisão à despensa que sou mulher de ir comprando consoante a necessidade, sem acumular muito a despensa  e até de deixar o frigorífico semi-vazio!

Estou a precisar da revisão a moi-meme!

Atão pró que m'havia de dar?!  Não é que me ando a acagaçar toda de vir por aí a conduzir pela auto-estrada? Eu, que já tenho quase dez anos de condução em cima, sem grandes acidentes de percurso? Ora bolas! As rectas em descidas e as curvas fazem-me parecer que estou a descer a montanha-russa, com vontade de travar a toda a hora. A figurinha que fiz em determinado trajecto da A4! O pior é que começo a exagerar no travão e quem não deve achar piadinha nenhuma (óbvio) é a malta que vem na "cadeira" de trás que quer seguir no "carrossel" normalmente...

Isso e as tonturas que ando a sentir com alguma regularidade... e  não, não é do whisky nem de qualquer outro digestivo com teor de álcool acima do razoável, até porque sou mais a atirar para a água fresca e sumos de fruta.

Será que fiquei mais medricas com a vinda do cachopo? Ou são os meus neurónios a entrar em curto-circuito?

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publicado por cloudy às 15:31
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